quinta-feira, novembro 06, 2008

REFLEXÃO SOBRE O FUTEBOL NA MARGEM SUL E NO FUTSAL?????? SERÁ QUE JÁ NAO ESTÁ A ACONTECER.......

Vivem-se tempos difíceis no futebol filiado na Associação de Futebol de Setúbal (AFS). Nos últimos anos, vários clubes fecharam as portas ao escalão sénior e na actualidade outros emblemas da região equacionam a suspensão da sua actividade desportiva.

A culpa, dizem os dirigentes, deve-se, entre outros factores, à crise, à falta de apoios, às dívidas, aos erros do passado – quando os clubes viviam acima das respectivas possibilidades – e aos custos elevados com inscrições e policiamento.

Só neste ano dois emblemas históricos fecharam as portas ao escalão principal: Quintajense e Alcacerense. Os directores dizem ser essa 'a única forma de manter a sustentabilidade da colectividade e não comprometer a continuidade do futebol de formação e das outras modalidades'.

Menos de quatro meses depois de a suspensão ser decidida na Quinta do Anjo (Palmela), Francisco Xavier, presidente da comissão de gestão, afirma ao Correio Sport que foi tomada a melhor decisão: 'Agora as contas estão equilibradas e os problemas financeiros desapareceram. Reduzimos em 80% os custos e temos perto de 200 atletas a praticar desporto. Apenas menos 23 do que havia antes.'

SANDES E 'SUMOL'

O dirigente quintajense, que não põe de parte a possibilidade de voltar a activar o escalão sénior, vê apenas dois caminhos para o futebol amador ser viável. 'Os jogadores destas divisões têm de praticar futebol na base da sandes e do ‘sumol’. Pagar ordenados é insustentável, talvez apenas uma ajuda para as despesas de transporte', sugere, não se coibindo de apontar o dedo à Associação de Futebol de Setúbal. 'Só as inscrições e as taxas que pagávamos à Associação eram dez a 12 mil euros por ano, isto sem contar com os policiamentos. É um perfeito disparate, e acredito que qualquer dia não haja equipas nas provas.'

Xavier expressa tristeza pelo desinteresse do tecido empresarial da região, e dá um exemplo concreto. 'No ano passado fizemos a campanha ‘Amigo do Quintajense’. Enviámos 130 cartas para empresas da freguesia a solicitar um apoio de 25 euros mensais para o futebol. Houve apenas 12 adesões, das quais somente oito resistiram até ao final da época', lamenta.

SUSPENSÃO INÉDITA

Em Alcácer do Sal, pela primeira vez desde 1979, ano da fundação do Alcacerense, o clube não terá uma equipa de futebol sénior em competição. Apesar de a decisão de suspender a prática naquele escalão ter sido tomada pela direcção anterior, liderada por Nuno Martins, o actual presidente, Carlos Amaral, eleito há cerca de um mês, concorda com a medida: 'Era insustentável manter o futebol sénior com encargos tão elevados, por a maioria dos atletas ser de fora do concelho.'

O dirigente explica que tem como objectivo voltar a ter escalão sénior. 'Dentro de uma ou duas épocas, contamos voltar a ter seniores, com 75 a 80% do plantel constituído por atletas do concelho', revela, frisando que 'o clube presta um serviço público a cerca de 600 pessoas, 150 das quais no futebol'.

Com a suspensão do Alcacerense, o concelho, segundo maior do País – com uma área superior à de toda a península de Setúbal (formada por nove concelhos) –, fica agora desprovido de representantes no futebol sénior da Associação.

COMÉRCIO E INDÚSTRIA

Quase todos os clubes do distrito (sobre)vivem com tremendas dificuldades. O Comércio e Indústria, da 1ª Distrital, é um dos exemplos mais recentes.

No Campo da Bela Vista, Setúbal, os problemas são muitos. O Comércio e Indústria, com 91 anos, viu a água ser-lhe cortada. Na origem da situação está a dívida do clube, de 62 mil euros, à Águas do Sado, que remonta a 1999. 'Tentámos negociar com a empresa mas houve uma posição de prepotência. Sempre procurámos pagar esta dívida antiga mas não conseguimos fazê-lo de uma vez só', garante o presidente dos sadinos, Vasco Gonelha. A solução encontrada passa por fazer um furo de captação de água.

Entretanto, os Pescadores da Costa de Caparica, que estiveram em risco de cessar a actividade desportiva, solveram nesta semana muitas das dívidas pendentes.

Em comunicado, o clube confirmou a regularização da situação fiscal, fruto do encaixe financeiro na ordem dos 360 mil euros antecipados pela CostaPolis, no âmbito do acordo de expropriação dos terrenos do campo de futebol.

O clube, que milita na 3ª Divisão, pagou também os subsídios atrasados, prémios referentes à subida de divisão, e mais quatro meses de vencimentos, dois da última época, ficaram saldados. Quanto às Finanças, o presidente, Pedro Baptista, pagou 142 mil euros na 3ª Repartição de Almada. Montante que concluiu um pagamento global de 332 mil euros entregues ao Fisco.

VÁRIOS EMBLEMAS À DERIVA

Barreirense e CUF (actual Fabril), distintivos que têm 24 e 23 presenças no escalão principal do futebol nacional, respectivamente, militam na 3.ª Divisão. Os ‘alvi-rubros’, no antepenúltimo lugar, já não têm o Estádio D. Manuel de Mello. A venda do recinto para equilibrar as contas e montar um novo complexo obriga o clube a fazer 13 km até Sarilhos Pequenos, Moita, para actuar e poupar nas despesas.

Já o Amora, que marcou presença na 1.ª Divisão nas três primeiras épocas da década de 80, foi relegado em Maio à 1.ª Divisão Distrital. Pior está o vizinho Seixal – de 63 a 65 esteve na 1.ª Divisão –, que suspendeu em 2007 o futebol sénior devido a dívidas, penhoras e impedimento de inscrição de atletas.

O exemplo extremo foi dado a 12 de Julho de 2007, dia em que 30 sócios do CD Montijo votaram a dissolução do emblema, com quase 60 anos. Salários em atraso e dívidas ao Fisco levaram ao fechar de portas de um clube que em 1972/73, 1973/74 e 1976/77 esteve entre os grandes do futebol. Para evitar um vazio na cidade, antigos elementos da extinta agremiação fundaram uma nova – Clube Olímpico Montijo –, que foi no corrente ano promovido à 1.ª Divisão da AF Setúbal.

ASS. DE FUTEBOL DE SETÚBAL PREOCUPADA COM SITUAÇÃO...

Sousa Marques, presidente da Associação de Futebol de Setúbal, vê com 'alguma preocupação' o momento actual do futebol distrital e lembra que 'os problemas já se sentem há muito tempo' não só em relação aos históricos mas nos seniores: 'Na origem está a falta de apoios e a incapacidade dos clubes para gerarem receitas próprias.' O dirigente sublinha que o que se passa com os mais velhos contrasta com o êxito na formação, deixando um dado relevante. 'Os custos mais elevados dos seniores, por vezes, contribuem para as desistências. Por exemplo, há dois anos o custo com o policiamento era pago e devolvido quase na íntegra. Hoje é devolvido muito mais tarde, e apenas 20 a 30% do que foi pago', diz Sousa Marques, acrescentando: 'Mas acredito que a crise é passageira.'

in www.amorafc.com


TODOS OS ANOS A CRISE É SEMPRE PASSAGEIRA PARA ESTES SENHORES..... ATÉ QUANDO?????

segunda-feira, novembro 03, 2008

ESTATISTICA MENSAL DE OUTUBRO



sábado, novembro 01, 2008



Vem a secção de Futsal do CCD PAIVAS informar que foram chamados aos treinos da nova Selecção SUB-20 os jogadores BRUNO PIRES E TIAGO SANTOS.

Aos dois jogadores, desejamos as maiores felicidades, e que consigam o objectivo que é o de serem os eleitos para integrar esta Selecção.

É por esta razão que ano após ano, acreditamos que a NOSSA JUVENTUDE É E SERÁ SEMPRE O FUTURO DO NOSSO FUTSAL, E É POR ISSO QUE IREMOS CONTINUAR A APOSTAR NOS JOVENS JOGADORES, QUE QUEIRAM TRABALHAR, QUE QUEIRAM DESFRUTAR DESTA NOSSA MARAVILHOSA MODALIDADE.

PÉSSIMA EXIBIÇÃO, SEM GARRA, SEM ATITUDE, SEM CHAMA FRENTE A UMA EQUIPA QUE FEZ UMA EXIBIÇÃO QB PARA GANHAR

terça-feira, outubro 28, 2008

sábado, outubro 25, 2008

VENHA APOIAR A NOSSA EQUIPA

quinta-feira, outubro 23, 2008

REFLEXÃO DE UMA PESSOA COM RESPONSABILIDADES NO FUTSAL PORTUGUÊS

Directo e sem rodeios, como é seu timbre, José Antunes volta a colocar o dedo na ferida e a dizer tudo aquilo que vai mal no Futsal português. O presidente da Fundação Jorge Antunes classifica a imagem da modalidade, a Selecção e a Federação como uma “mentira”, razões que o levam a questionar o futuro do Futsal em Portugal. Eis José Antunes em discurso directo.

“Na época passada, muito cedo detectei o mau momento que o Futsal ia passar, mesmo sem saber desta crise financeira. Com compreensão, a maioria dos atletas baixou o seu vencimento, medida a que vários clubes sentiram necessidade de recorrer já no início desta época.

Mas infelizmente não chega, porque cada vez mais os patrocínios estão canalizados para os grandes devido aos benefícios com a televisão, e basta ver o patrocínio da Sagres que é a maior aberração já vista no desporto.

Chamo a isto uma panela a quatro (Federação+Benfica+Sporting+Sagres).

Como o futsal continua uma mentira, passo a desenvolver alguns temas:
A imagem do Futsal é uma mentira – Infelizmente olhamos à nossa volta e vemos o Futsal com um aspecto negro, e constatamos que está a chegar a hora da sua morte. Faz-me lembrar o futebol de salão de antigamente. Estamos com uma imagem gasta, ninguém olha para nós (futsal) como uma modalidade alternativa de futuro. Estamos a passar uma imagem de desordem, falta de organização e de profissionalismo das pessoas que se servem do Futsal. Uma imagem de que muita gente esta a viver à custa dos clubes/modalidade.

A comunicação social que acompanha o Futsal é uma mentira – tudo que vejo na comunicação social é chácha, principalmente nas páginas de Futsal da internet (3 sites). São páginas que dão resultados e uma ou outra entrevista. Pergunto, o porquê de que nunca irem ao fundo das questões.

Por exemplo:
Dos clubes?
Do interesse da Federação pela modalidade?
O que pensam os seus responsáveis (Federação) do futuro da Modalidade?

A nível de selecção, há quantos anos não ganhamos nada e andamos sempre com desculpas e sempre, sempre a depender de outros. Será mais importante colocar no site que o jogador “X” “só” representa a Selecção se o Orlando Duarte continuar? Não estou a tirar de forma alguma mérito ao Seleccionador, mas é altura de colocar o lugar à disposição, mesmo entrando no outro dia, não se pode mostrar agarrado ao poder. Não podemos ser como o futebol de 11, e estar constantemente a elogiar os treinadores, que, no fim de contas, não conquistaram qualquer título.

Não podemos organizar um Europeu no nosso País, passar a imagem de que sabemos organizar uns torneios e depois deixar cair o Futsal. Está na hora de aprender com a organização dos campeonatos em Espanha, não é vergonha nenhuma.

A nossa selecção continua e continuará uma mentira – ninguém pede explicações, somos todos uns anormais que gastamos dinheiro para alimentar o know how de muita gente. Este mundial (Brasil) foi uma vergonha. A velha desculpa de sempre - “fomos roubados contra a Itália”; “não seguimos em frente porque dependíamos de outros” - não há maneira de seguirmos o exemplo, mais uma vez, dos nossos vizinhos? Estamos sempre a recordar o mundial da Guatemala onde ficámos num mero 3º lugar? Treta essa, que já tem oito anos. Quando deixamos de ser vaidosos e passamos a ser mais humildes? Deixem-se de peneiras…

A nossa Federação é, e continua a ser uma mentira – O Presidente da Federação deu um voto de confiança ao Seleccionador. Será que viu algum jogo? Será que sabe algum resultado? Será que agora que o Futsal está a bater no fundo vai interessar-se? Será que a máquina organizadora vai mudar agora? Vamos ter na Federação um dos andares para o Futsal? Ou será que as receitas provenientes do Futsal não chegam para isso? Vamos esperar para ver. Já é tarde mas podemos sempre ir a tempo. Com a qualidade que temos, com mais divulgação e com escalamentos das transmissões televisivas mais transparentes e justas, acredito que possamos crescer como modalidade. Se o Futsal for modalidade Olímpica será que vamos andar com esta imagem? Ou só o “tal” futebol de praia é que pode ir aos Jogos Olímpicos?

Será que os jogos vão passar aos Sábados e Domingos de manhã ou vamos para a SIC radical? Parece que querem aumentar o contrato com uma proposta envenenada de mais um ano e este ano saímos de canal aberto. Tudo se espera neste mundo de mentira.

E os possíveis patrocinadores sabem que o Futsal é uma mentira, por causa de toda a mentira que estamos metidos – andamos a mandar e-mails para toda a gente e há pessoas que nem sabem o que é o Futsal. Há outras que sabem e não acreditam por causa de tudo que se passa. Principalmente da injustiça das transmissões, de quem dá e quem não dá na televisão. Não venham com a desculpa de necessitarmos dos grandes clubes, porque no Andebol e no Basquetebol os grandes nada têm haver com os grandes do Futebol de onze. Há dois anos a Fundação foi prejudicada (arbitragens e transmissões) pelo campeonato que fez, no ano passado foi o Belenenses sem esquecer o Freixieiro que também é um grande prejudicado desta modalidade.

Os grandes dirigentes – Muitos deles podiam fazer mais pelo Futsal, deixem-se de protagonismos, olhem para esta modalidade que está na recta final e que precisa que peguemos o touro pelos cornos. As equipas que estão ligadas aos grandes clubes já pensaram se um dia a Fundação, Freixieiro, Olival, Instituto, entre outros, desistissem da modalidade o que seria do Futsal? Iam jogar entre si? Por isso devem lutar de igual para igual sem esconder as armas dos restantes Clubes. Se não querem ser transparentes saiam e deixem o Futsal. Sem desrespeitar os outros colegas Presidentes, eu e o meu amigo Mário Brito, damos mais ao Futsal do que o Futsal nos dá a nós. O único apelo que posso deixar é, que devemos unir-nos se realmente pretendemos que o Futsal vá para a frente e que não caia mais. Devemos fazer reuniões transparentes, não é só ver a bola a rolar. Vou continuar com a minha equipa, ano após ano com objectivos, sempre diferentes, mas firmes, sempre a pensar nos miúdos, nos jovens, esses é que são os nossos verdadeiros objectivos - fazer Homens. Temos que deixar de ir ao Brasil, á China ou a qualquer outro lado, buscar jogadores, alguns dos quais que até não trazem nada a mais comparativamente com os muitos que temos cá e que merecem uma oportunidade. A ir buscar jogadores aos estrangeiro, que seja porque fazem a diferença e constituem mais valias para os Clubes e para o Campeonato, mas não ir buscar por buscar, temos cá melhores, o que é preciso é dar-lhes oportunidades.

O que vamos fazer?
Vamos deixar morrer o que nós tanto amamos?
Não passa de uma mera opinião de quem ama e quer o bem do futsal”.

In Futsal.com

SERÁ QUE ESTA OPINIÃO E OU DISCURSO VALE TAMBÉM PARA O NOSSO CAMPEONATO DISTRITAL E PARA A NOSSA ASSOCIAÇÃO.....OU NÃO?


quarta-feira, outubro 22, 2008

CRÓNICA AO JOGO SÃO FRANCISCO - CCD PAIVAS IN JORNAL DE ALCOCHETE

Defendendo, de forma superior, três livres directos e protagonizando meia dúzia de intervenções de grande qualidade, que contribuíram para garantir a vitória do S. Francisco sobre a formação das Paivas, o guardião António Machado foi a figura central do jogo.

Com as bancadas do Pavilhão de Alcochete repletas, S. Francisco e Paivas proporcionaram partida de futsal de grande qualidade, contribuindo de forma positiva para a propaganda da modalidade. A vitória assenta que nem uma luva na formação liderada por António Valente, contudo, é justo realçar a réplica dos visitantes que tudo fizeram para levar de Alcochete resultado positivo. O jogo foi repartido pelos dois meios-campos e a incerteza no vencedor manteve-se até ao fim. Ao contrário do que tinha acontecido no primeiro jogo, na Baixa da Banheira, a equipa de S. Francisco surgiu mais ligada entre sectores, atacando e defendendo em bloco e evidenciando espírito de entreajuda notável. O primeiro golo aconteceu aos 11’, na sequência de jogada individual de João Carlos, que ganhou a posse na linha do meio-campo, progrediu até à entrada da área adversária de onde rematou para o 1-0. Os paivenses responderam e, três minutos depois, apanhando os donos da casa em contra-pé, empataram (1-1) por intermédio de Russo. Aos 17’ o “keeper” do S. Francisco, António Machado, defendeu “in extremis” uma “bomba” de Tiago e a poucos segundos do final da primeira parte opôs-se de forma superior a um remate de livre directo desferido por Russo. Na sequência do lance a bola ficou a saltitar junto da linha de baliza, aparecendo Rocha, oportuno, a aliviar para canto. Após o reatamento, o jogo manteve a toada, bola cá bola lá, até que, aos 28’, a passe de Joãozinho, Nuno Amaral estabeleceu o resultado final (2-1). A partir daí, pese embora o empenho dos intervenientes, destacamos apenas a extraordinária prestação do guardião local, António Machado, que aos 32, 33 e 36’, com defesas de grande nível, uma de bola corrida e duas na sequência da cobrança de livres directos, assegurou a vitória da sua equipa.

sábado, outubro 18, 2008