C. D. JUVENIS - AF SETÚBAL |
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3.ª Jornada | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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segunda-feira, setembro 29, 2014
terça-feira, setembro 23, 2014
sábado, setembro 20, 2014
sexta-feira, setembro 19, 2014
terça-feira, setembro 16, 2014
AFLISBOA - ISTO SIM É UMA ASSOCIAÇÃO!!!!!
104.ºANIVERSÁRIO ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE LISBOA (A.F.L.)
No próximo
dia 23 de Setembro de 2014, a Associação de
Futebol de
Lisboa (A.F.L.) irá celebrar o seu 104.º Aniversário.
Ao longo da sua
história, a Associação de Futebol de Lisboa(A.F.L.) tem vindo a comemorar a passagem
dos seus Aniversários, com a realização de jantares e, até, de galas.
No entanto,
e pela primeira vez na sua história, a Direção da Associação de Futebol de
Lisboa(A.F.L.) decidiu não realizar, no presente ano, qualquer evento
comemorativo da passagem do seu 104.º
Aniversário.
Com efeito,
numa altura em que os seus Clubes filiados atravessam a maior crise financeira
de que há memória no futebol português –profissional e não profissional –,
designadamente com o aumento dos custos com o policiamento desportivo, com os
seguros desportivos e com a quase total
ausência de
apoio das entidades públicas estatais nomeadamente do Governo da República
Portuguesa, a Associação de Futebol de Lisboa (A.F.L.) não tem razões para festejar
o que quer que seja.
Na verdade,
atento o momento que atravessa o desporto em Portugal, designadamente o futebol,a
Associação de Futebol de Lisboa (A.F.L.) e os seus Clubes filiados não têm quaisquer
motivos deexaltação, de festejo e de celebração.
Nem tão
pouco poderiam estar, no mesmo local, com representantes de entidades públicas estatais
que tão mal têm tratado o futebol português.
É imperativo
afirmar e reafirmar: Basta!
Nesse
sentido, decidiu, também, a Direção da Associação de Futebol de Lisboa (A.F.L.)
distribuir, de igual forma, por todos os seus Clubes filiados, o montante financeiro
que seria gasto na organização
do jantar comemorativo do seu 104.º Aniversário, de forma a apoiar os mesmos na
prática da sua atividade desportiva.
Montante financeiro
esse que será entregue aos Clubes filiados, durante o mês de Outubro de 2014,
aquando da distribuição do
s outros 2
(dois) subsídios de apoio à atividade desportiva já
anunciados pela
Direção da Associação de Futebol de Lisboa (A.F.L.)
–
subsídio de apoio
à formação e subsídio de apoio para o pagamento do policiamento desportivo.
A Associação
de Futebol de Lisboa (A.F.L.) continuará, como até aqui, a pugnar, intransigentemente,
pela defesa dos seus Clubes filiados e deseja que a presente tomada de posição seja
um alerta e uma chamada de atenção para que as entidades reguladoras e de supervisão
- Governo da República Portuguesa e Federação
Portuguesa de Futebol (F.P.F.) – façam aquilo que têm, efectivamente, que
fazer: defender, firmemente, não só os Clubes e as suas Associações, mas,
sobretudo, o futebol português.
O interesse
público associado a este desporto assim o determina!
Os Clubes e
a Associação de Futebol de Lisboa (A.F.L.) assim o
exigem!
A bem do futebol!
Lisboa, 15 de
Setembro de 2014
A Direção da
Associação de Futebol de Lisboa
(A.F.L.)
segunda-feira, setembro 15, 2014
sexta-feira, setembro 12, 2014
segunda-feira, setembro 08, 2014
EQUIPAS INSCRITAS ATÉ DIA 11/09/2014 NA AFSETÚBAL
CAMPEONATO DISTRITAL DA 1ª DIVISAO DE FUTSAL SENIOR
CLUBE ASSOCIATIVO SANTA MARTA DO PINHAL
OS INDEPENDENTES FUTSAL ASSOCIACAO
PALMELENSE FUTEBOL CLUBE
CLUBE DESPORTIVO COVA PIEDADE
CLUBE RECREATIVO PIEDENSE
UNIAO DESPORTIVA RECREATIVA QUINTA CONDE
PALMELENSE FUTEBOL CLUBE
CLUBE DESPORTIVO COVA PIEDADE
CLUBE RECREATIVO PIEDENSE
UNIAO DESPORTIVA RECREATIVA QUINTA CONDE
CASA BENFICA QUINTA CONDE
sexta-feira, setembro 05, 2014
Futsal, que futuro? Artigo de Opinião de Fernando Parente - PARA PENSAR
E porque não criar uma Federação Portuguesa de Futsal?
A época 2014-2015 vai tornar-se mais um caso no nosso Futsal Nacional.
Quando muitos “iluminados” pensaram há dois, três anos atrás que o Plano Estratégico para o Futsal, apresentado pela FPF iria ser uma mais-valia para o desenvolvimento da modalidade rainha de pavilhão, vê-se claramente o contrário.
E digo isto porque, mais uma vez, o Futsal parece andar a reboque do Futebol de 11.
Hoje, escrevo para dizer que mais um problema foi encontrado, ao invés da solução. Neste momento o Futsal vive entre o pântano e as areias movediças. Não tem por onde sair, pois não tem hipótese de crescer muito mais do que aquilo que o deixaram crescer a partir da época 2002.
Também
é claro que o problema já não vem de agora. Mas aquilo que se exige no
momento em que a Federação recebe uma lufada de ar fresco com a entrada
de uma nova Direção, com pessoas capazes dentro da nossa modalidade para
fazer a mesma vingar e ter um outro estatuto, vemos que o que existe é
um retrocesso e não um avanço na modalidade de que tanto gostamos.A época 2014-2015 vai tornar-se mais um caso no nosso Futsal Nacional.
Quando muitos “iluminados” pensaram há dois, três anos atrás que o Plano Estratégico para o Futsal, apresentado pela FPF iria ser uma mais-valia para o desenvolvimento da modalidade rainha de pavilhão, vê-se claramente o contrário.
E digo isto porque, mais uma vez, o Futsal parece andar a reboque do Futebol de 11.
Hoje, escrevo para dizer que mais um problema foi encontrado, ao invés da solução. Neste momento o Futsal vive entre o pântano e as areias movediças. Não tem por onde sair, pois não tem hipótese de crescer muito mais do que aquilo que o deixaram crescer a partir da época 2002.
Fui um dos demais, que sempre criticou o fato de se terminar com a 3ª Divisão Nacional. A minha palavra vale o que vale, mas foi um tremendo ERRO meus amigos, e está-se a verificar isso mesmo.
Se pensamos que iriamos dar passos em frente com essa decisão, o que se está a ver é que estamos novamente a regredir. Com essa decisão, a de terminar com a 3ª Divisão, criamos um outro problema às Associações de Futebol e aos Clubes que pagam para que as mesmas funcionem. Com essa decisão acabou-se por se ir retirar um pouco da competitividade que os Campeonatos Distritais começaram a ter desde há alguns anos a esta parte. O que sucede e sem querer ferir suscetibilidades, é que existem muitas equipas nas distritais que dificilmente teriam a hipótese de lutar pela subida a uma 2ª Divisão, porque não possuem uma estrutura base suficiente para tal.
Isto que a FPF engendrou aqui, foi dar mais um pontapé no rabo à modalidade, como que a dizer: “vais até onde te deixarmos ir e já chega”.
Voltando um pouco atrás, muita coisa já deveria ter sido feita antes da entrada desta nova Direção e desse Plano Estratégico para o Futsal.
Pergunto eu: porque nada foi feito aquando das desistências de equipas históricas da modalidade? Será que tudo aquilo que equipas como a Fundação Jorge Antunes, Instituto D. João V, Correio da Manhã, Alpendorada, AAUTAD, Boticas, Joarte, AAC, Miramar, etc.., fizeram pelo futsal, não serviu de nada?
Mas a grande questão que se impõe neste momento é: “Porque é que o Futsal, sendo uma modalidade praticada por 5 elementos de cada equipa em campo passou para a FPF em detrimento da Federação Portuguesa de Futebol de Salão”?
Porque foi a FPFS a regulamentar e a gerir o antigo Futebol de 5/Futebol de Salão e a qual fez a transição na época 1996/1997 para o Futsal. Goste-se ou não se goste, aceite-se ou não se aceite, tudo o que hoje é o Futsal derivou dessa instituição de utilidade pública desportiva e dessas modalidades. Não faria mais sentido que o Futsal fosse pertença dessa Federação do que a do Futebol?
Em Junho de 2001, António Madureira, na altura Presidente da Federação Portuguesa de Futebol de Salão já se debatia com a desistência e abandono de clubes, muitos deles preferindo ir competir para divisões inferiores. E ele referia à Futsal Magazine sobre esse assunto: “Encontro uma explicação de fundo: é necessário e mesmo fundamental encontrar apoios, receitas que permitam enquadrar financeiramente a atividade desportiva. É o que se chama a modernização da atividade. E tal só se encontra com apoio publicitário. Apoio este em que a transmissão televisiva é fundamental e assume contornos de grande importância. Percebo, por isso que esta pode ter sido uma razão para que clubes com história na modalidade tenham assumido a rutura”.
Se um dos motivos que este grande Senhor da modalidade encontrava na altura para que clubes históricos que praticavam a modalidade de salão ou sala com 5 elementos a fizessem fora do âmbito da FPFS, porque é que agora e desde há uns anos, com as ditas transmissões televisivas, continuam a desistir clubes?
Eu lembro-me que as primeiras transmissões eram realizadas pela RTP 2 amiúde. Depois houve uma altura em que passaram para a SIC. Andaram um ano ou dois pela Sport TV, que aliás, atá faziam umas reportagens muito bem elaboradas, voltando depois à RTP. Só que, grande parte dos 26 jogos da Fase Regular, ao invés de fazerem parte da solução dos clubes que ajudaram a fomentar aquilo que se tornou a FPFS na altura (clubes de bairro, associações de moradores, clubes universitários…), ajudaram os clubes profissionais a deter a grande parte da fatia do bolo que à partida deveria ser dividida pelos 14 clubes em questão. E assim continua: se a partir de 2002 com a entrada do SL Benfica se gerou um enorme “boom” na modalidade, porque é que agora, passados 12 anos, essas mesmas transmissões continuam a favorecer os tais ditos clubes profissionais? Porque é que continua a existir razia de clubes ano após ano sem que ninguém faça nada para o impedir. Houve tempo em que até poderia entender o porquê, não tínhamos ninguém da modalidade dentro da FPF, mas agora? Agora temos. Então porque continuam a acabar clubes, porque é que alguns desistem do nacional e vão competir para as distritais e, pior, porque é que os regulamentos são só para alguns e não para todos?
Deixem-me agora dar aqui um exemplo com o qual eu tive o privilégio de lidar: a AAUTAD, equipa pela qual eu joguei, treinei, dirigi…, teve a sua génese no futsal no ano de 1995/1996. Entre as épocas 1997 e 2000 ficamos conhecidos como a equipa que subiu em três anos diretamente da distrital à primeira divisão. Se inicialmente eramos desconhecidos, a partir desse feito as coisas mudaram. A equipa teve o seu desfecho na época 2009/2010, 15 anos após a sua criação, sendo que estivemos dois anos no distrital, um na 3ª divisão, quatro na 1ª e os restantes oito anos na 2ª. Posso confirmar que das quatro vezes que marcamos presença (2001/2002, 2003/2004, 2007/2008 e 2009/2010), apenas por duas vezes tivemos direito a transmissão: uma na época 2003/2004 em que a Sport Tv fez uma reportagem sobre o nosso treinador na altura, Mister António Aires e, na época 2007/2008 em que eu liderava a equipa que transmitiu um jogo na Sic entre a AAUTAD x SL Benfica. O certo é que em quatro presenças apenas tivemos direito a uma fatiazinha do bolo que não chegou para nada, tal como a muitas outras equipas. Mas pergunto eu: porque contínua o bolo a ser “comido” apenas pelas duas equipas ditas profissionais? São elas que precisam? Ou são aquelas que, como referi atrás, ajudaram a criar a modalidade e que agora andam na penumbra do distrital ou já acabaram pela tal falta de apoios que o na altura Presidente de FPFS referia?
Isto é um problema do antes e do agora, algo que continua igual e nada é feito para que clubes históricos não desistam ou não acabem com a modalidade no clube.
O outro grande problema reside na regulamentação, seja para os clubes, seja para os treinadores.
A dos clubes fez mossa e da grande no início desta época, 2014/2015. Os clubes, ou são todos filhos do mesmo pai, ou então não vale a pena andar nesta roda-viva. Não pode é haver filhos e enteados. Que é o que se está a passar no momento.
Porque a meu ver, quem regulamenta as competições, tem de saber e conhecer a realidade de cada associação que representa este, aquele ou o outro clube. Independentemente dos clubes que acabaram por ser penalizados, porque dos 20 que saíram numa listagem, só três é que levaram a fava, eu culpo, não os clubes, mas sim a Associação a que pertencem e principalmente a FPF.
A FPF não se pode lembrar dum momento para o outro de organizar seleções que vão dos sub-14 aos sub-20 e querer que as associações façam o mesmo. É impensável quando em pleno século XXI temos associações de futebol com 5 equipas a competir no escalão sénior, cinco. Outras com oito. E nem todos esses clubes, que têm grandes dificuldades para conseguirem ter uma equipa no escalão sénior o conseguem ter, principalmente, nos juniores A e B. Acredito que existam clubes que até tenham equipas em todos os escalões, etc.., mas existem zonas do País em que é muito complicado conseguir ter esses dois escalões na formação, para não dizer impossível.
Se neste momento há quem pense que se está a caminhar pelo caminho certo, porque agora pelos vistos toda a gente está a descobrir a formação, eu considero que estamos a seguir num caminho muito espinhoso…ai se estamos.
Um outro problema inerente aos clubes apresentado pelas cabeças iluminadas da FPF, é que a sua maioria não percebe patavina de Futsal, e o que diz perceber nada fez. Como é possível decidir que 60 clubes a lutarem por dois lugares na principal divisão trará uma maior luta pelo poleiro? Esqueceram-se que, com este quadro competitivo, estão a matar a modalidade.
Por último, os Treinadores, no qual eu me incluo.
Formação contínua para exercer determinada atividade e evoluirmos em função da mesma, penso que toda a gente concorda e quer. Todos os treinadores querem ser valorizados, querem ter mais conhecimento, evoluir e progredir com a modalidade.
Mas, a questão é meus amigos, a que preço?
Eu entendo a formação de Treinadores, neste caso, de duas maneiras: uma, por iniciativa de cada Treinador em querer evoluir, adquirir mais competência, ganhar mais currículo.
A outra, através, neste simples caso, dos clubes que cada Treinador faz parte. Os clube sou associações distritais terem tendência para conseguir dar uma formação contínua aos treinadores, promovendo ações de formação, congressos, seminários, tertúlias, etc…
Se, por um lado, os Treinadores de Futebol possuem a respetiva ordem que lhes rege os códigos de conduta, com os seus deveres e direitos, denominada por ANTF, já os Treinadores de Futsal, embora possam ser sócios da referida Associação, podemos afirmar que não têm ninguém que olhe pelos seus interesses. Sendo assim, andamos novamente a reboque do futebol de 11.
A exigência inicial que os Treinadores de Futsal tinham, em primeiro lugar, de ter o seu nível de conhecimento através da conclusão dos Cursos de Treinador para poderem exercer a sua função nos clubes, independentemente da divisão em que iriam treinar (pagando os mesmos valores exorbitantes e superiores ao que muitos ganham por mês), os mesmos deram acesso, depois da entrada do plano Estratégico para o Futsal, à obtenção de Cédulas para Níveis I, II e III consoante o curso tirado de cada um, mas com a “nuance” de se ter formação obrigatória para a renovação duma cédula que foi paga duas vezes, primeiro como curso, depois ao IPDJ como cédula desportiva. E existe ainda o fato de para se ter a renovação da mesma, terem ainda os Treinadores que pagar a cada cinco anos mais 35€, isto se a mesma não subir, é no mínimo, ridículo.
A obrigação de unidades de crédito na formação para que a renovação de cédula possa ser realizada, mais ridícula se torna, tendo em conta que a realização dessas unidades, na maior parte das vezes colide com o horário de trabalho e longe de grande parte dos Treinadores do Interior, por exemplo.
Por isso, é altura certa para os Treinadores se unirem e organizarem, fundando uma organização ou associação distrital da classe em causa que possa defender os direitos dos Treinadores de Futsal.
Por outro lado e para não andarmos a reboque do poder do Futebol de 11 e dos senhores feudais da FPF, deixo esta seguinte questão: “ Porque não criar uma Federação Portuguesa de Futsal”.
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