3 - 3
sexta-feira, outubro 13, 2017
sexta-feira, outubro 06, 2017
quarta-feira, outubro 04, 2017
Futsal em Setúbal a saga continua....
AF Setúbal reúne com clubes em ação inédita pelo reforço das seleções de futsal
A estrutura diretiva da AF Setúbal promoveu esta segunda-feira um encontro inédito com os clubes de futsal para apresentar as linhas mestras do plano de ação da equipa técnica distrital com vista à dinâmica a implementar no âmbito das seleções distritais.
Uma iniciativa que mereceu rasgados elogios dos representantes dos clubes e que vai ser reeditada já no dia 9.
O compromisso da Direção da AF Setúbal no sentido de fortalecer a proximidade entre a instituição e os clubes filiados conheceu esta segunda-feira mais um momento de grande relevância.
Numa iniciativa inédita, dirigentes e responsáveis técnicos da instituição sentaram-se à mesa, na sede social do Clube Associativo de Santa Marta do Pinhal, com treinadores de futsal e partilharam deram mais um passo para o fortalecimento da modalidade no plano regional. Dar a conhecer as ideias de trabalho da estrutura técnica da AF Setúbal para o que aí vem de Interassociações foi o mote para uma conversa aberta, produtiva e rotulada de “muito importante”.
Vice-presidente salienta o orgulho de vestir camisola da AF Setúbal
João Aires, vice-presidente Desportivo, liderou a comitiva da AF Setúbal que representou a instituição no encontro que marcou o início de mais um ciclo competitivo das seleções distritais, o primeiro sob a égide da atual Direção.
“Queremos fomentar um relacionamento institucional cada vez mais próximo e aberto com os clubes. Esta iniciativa tem exatamente esse propósito e visa, neste particular, cimentar a força do nosso futsal”, começou por sustentar João Aires, ladeado pelo diretor Carlos Carmelo e o coordenador técnico distrital, Alexandre Santana.
O vice-presidente associativo, nesta ação inédita levada a cabo pela instituição numa perspetiva descentralizada e para a qual foram chamados a participar, nesta fase, os emblemas da área norte da região, lembrou que “esta tarefa assenta na auscultação e partilha de experiências numa vertente mais técnica de onde devem ser libertadas dificuldades e sugestões, que permitam o desenvolvimento de um trabalho harmonioso em prol das seleções distritais”.
“Queremos fazer crescer o futsal com mais atletas e mais equipas e só podemos melhorar com a parceria dos clubes, que estou certo, reconhecem que a representatividade dos seus atletas no seio das seleções distritais é fundamental”, vincou João Aires, destacando “o envolvimento reforçado do coordenador técnico distrital com o futsal”.
“A ambição visa melhorar o desempenho das nossas seleções distritais, ainda que os resultados sejam positivos tendo em conta a nossa realidade. O nosso futsal tem capacidade e condições para crescer e por isso contamos com os clubes para fortaleceremos este objetivo”, declarou o dirigente, lembrando: “Vestir a camisola da AF Setúbal no seio de uma seleção deve ser cada vez mais um motivo de orgulho para todos os atletas. É um momento de prestígio para os atletas e um reconhecimento do trabalho que os nossos clubes fazem diariamente”.
Coordenador técnico defende maior coesão
Alexandre Santana evidenciou uma renovada motivação para trabalhar em nome do futsal da região.
O coordenador técnico distrital quer ser “mais um a contribuir” para o objetivo traçado pela Direção, que visa engrandecer o cenário do nosso futsal distrital.
“Este trabalho de proximidade faz todo o sentido e deve ser entendido como fundamental na construção de um futsal distrital mais coeso a bem da modalidade”, assumiu o responsável técnico, que se mostrou “totalmente disponível para interagir com os clubes por forma a encontrar as melhores soluções”.
Selecionador distrital vai aplicar modelo de jogo
Vítor Sousa, o selecionador distrital de futsal da AF Setúbal, já começou o trabalho de observação de atletas com vista à participação da nossa seleção distrital sub-18 no Interassociações, mas quer que essa tarefa conte, de forma efetiva, com a colaboração dos técnicos das equipas.
“Esta é a nossa forma de trabalhar. Queremos fomentar esta cultura de proximidade com os clubes, nomeadamente os seus treinadores e esta ação faz parte desse processo”, manifestou o responsável técnico, que esteve acompanhado pelo seu adjunto Nuno Figueiredo.
Vítor Sousa revelou que a estrutura técnica vai basear o seu trabalho de campo “num modelo de jogo, que terá em conta as caraterísticas predominantes dos nossos atletas num enquadramento da realidade do nosso futsal”.
“Vai ser um modelo a implementar nas três seleções distritais [sub-18 masculina e feminina e sub-16 masculina]”, registou.
Para o selecionador este caminho que se renova só faz sentido com a partilha de conhecimentos. “Estamos totalmente disponíveis para trocar ideias e construir as melhores seleções para representar a AF Setúbal”.
“A importância desta colaboração proveniente dos clubes é fundamental, porque são os clubes que trabalham diariamente com os atletas e conhecem de forma detalhada o seu potencial competitivo e disciplinar. Aliás, este último fator será primordial no nosso leque de escolhas”, vincou.
Recorde-se que há cerca de 170 atletas sujeitos a observação técnica para integrar os sub-18 de futsal da AF Setúbal.
Iniciativa elogiada pelos clubes
Clube Recreativo Piedense, Clube Desportivo e Recreativo Águias Unidas e Clube Associativo de Santa Marta do Pinhal foram os clubes que estiveram representados nesta sessão.
Todos lamentaram a ausência de outros emblemas, numa “excelente iniciativa, e que aconteceu pela primeira vez, dinamizada pela AF Setúbal”, vincando ter sido “uma oportunidade muito importante para falar de futsal de forma produtiva e que em tudo beneficia a modalidade no plano regional”.
Refira-se que no próximo dia 9, segunda-feira, a partir das 21 horas, terá lugar na sede da AF Setúbal, um segundo encontro com os treinadores dos clubes sedados mais a sul da região, com o mesmo propósito.
Conclusão desta reunião:
A norte da região só existe Clube Recreativo Piedense, Clube Desportivo e Recreativo Águias Unidas e Clube Associativo de Santa Marta do Pinhal...
terça-feira, outubro 03, 2017
Futsal - Taça de Portugal
Ficou definido, esta terça-feira, o calendário de jogos da ronda inaugural da Taça de Portugal de futsal.
A primeira eliminatória da Taça de Portugal de futsal foi, esta terça-feira, sorteada na Cidade do Futebol.
Os encontros serão disputados no dia 29 de outubro.
Os encontros serão disputados no dia 29 de outubro.
Eis o resultado do sorteio em que participaram 24 clubes:
ZONA NORTE
ACDR Vale Madeiro - Ac. Nelas
ACRD Rio Moinhos - GD Cultural Santo
CA Sangemil - ADC Anha
CD Arrifanense - Arsenal Parada
ADRC Penaverdense - CA Mogadouro
GRC Canicense - Unidos Estação
ZONA SUL
Casa Andebol S. Vicentense - ARCD Mendiga
CR Instrução Alhadense - CD Fátima
Casa Benfica Oleiros - GD Arenense
CD Cova Piedade - CDR Os Vinhais
Louletano Desportos Clube - União Desportiva Corvos XXI
Sociedade Cultural Rec. Gaeirense - Casa Povo Miranda Corvo
ZONA NORTE
ACDR Vale Madeiro - Ac. Nelas
ACRD Rio Moinhos - GD Cultural Santo
CA Sangemil - ADC Anha
CD Arrifanense - Arsenal Parada
ADRC Penaverdense - CA Mogadouro
GRC Canicense - Unidos Estação
ZONA SUL
Casa Andebol S. Vicentense - ARCD Mendiga
CR Instrução Alhadense - CD Fátima
Casa Benfica Oleiros - GD Arenense
CD Cova Piedade - CDR Os Vinhais
Louletano Desportos Clube - União Desportiva Corvos XXI
Sociedade Cultural Rec. Gaeirense - Casa Povo Miranda Corvo
Os emblemas que não entraram neste sorteios estão isentos desta 1.ª eliminatória, passando automaticamente à fase seguinte.
sexta-feira, setembro 29, 2017
2ª Jornada do Campeonato Nacional da 2ª Divisão Nacional
3 - 3
5 - 7
S.C. Farense X Sonâmbulos
SÁBADO 30 - 09 - 2017
18H PAVILHÃO DO FARENSE
4 - 1
4 - 1
quinta-feira, setembro 21, 2017
segunda-feira, setembro 18, 2017
terça-feira, setembro 12, 2017
Equipas prováveis no Campeonato Distrital da 1ª Divisão de Futsal sénior
- Escola D.João I
- Vendas de Azeitão
- UDR Qta da Conde
- Almada Futsal
- Santa Marta do Pinhal
- Bairro Novo
- Cova da Piedade
- Cariocas
- Cariocas
segunda-feira, agosto 21, 2017
Futsal - II Divisão
O calendário do Campeonato Nacional de
futsal da II divisão foi sorteado esta segunda-feira, na Cidade do
Futebol.
Os clubes participantes no Campeonato Nacional de futsal da II Divisão 2017/2018 ficaram a conhecer o calendário e a constituição das séries da competição esta segunda-feira.
Série F
1. CR Piedense
2. FC São Francisco
3. CF Sassoeiros
4. Albufeira FC
5. Portimonense SC
6. Sonâmbulos FLA
7. GD Estoril-Praia
8. ADR Tires Futsal
9. SC Farense
10. CDR "Os Vinhais"
Tabela
1.ª jornada (23.09.2017): 1-3; 8-5; 6-7; 4-9; 10-2
2.ª jornada (30.09.2017): 3-10; 5-1; 7-8; 9-6; 2-4
3.ª jornada (07.10.2017): 3-5; 1-7; 8-9; 6-2; 10-4
4.ª jornada (14.10.2017): 5-10; 7-3; 9-1; 2-8; 4-6
5.ª jornada (21.10.2017): 5-7; 3-9; 1-2; 8-4; 10-6
6.ª jornada (28.10.2017): 7-10; 9-5; 2-3; 4-1; 6-8
7.ª jornada (04.11.2017): 7-9; 5-2; 3-4; 1-6; 10-8
8.ª jornada (11.11.2017): 10-9; 2-7; 4-5; 6-3; 8-1
9.ª jornada (25.11.2017): 9-2; 7-4; 5-6; 3-8; 1-10
quarta-feira, agosto 09, 2017
FUTSAL - LIGA SPORT ZONE - SORTEIO
A edição 2017/18 da Liga Sport Zone foi sorteada esta quarta-feira na Cidade do Futebol.
A competição arranca a 9 de setembro.
Eis a chave sorteada que reflete os jogos a realizar no calendário:
1- Sporting CP
2- CD Aves/Emeserv. PT
3- CR Leões de Porto Salvo
4- CRC Quinta dos Lombos Resul
5- AD Fundão
6- CCRD Burinhosa
7- Futsal Clube Azeméis
8- FC Unidos Pinheirense
9- SC Braga
10- GD Fabril Barreiro/Auto Kuatrus
11- SL Benfica
12- CF Os Belenenses”
13- AD Modicus Sandim/Glassdrive
14- Rio Ave FC
2- CD Aves/Emeserv. PT
3- CR Leões de Porto Salvo
4- CRC Quinta dos Lombos Resul
5- AD Fundão
6- CCRD Burinhosa
7- Futsal Clube Azeméis
8- FC Unidos Pinheirense
9- SC Braga
10- GD Fabril Barreiro/Auto Kuatrus
11- SL Benfica
12- CF Os Belenenses”
13- AD Modicus Sandim/Glassdrive
14- Rio Ave FC
Tabela (1.ª volta)
1.ª jornada | 09.09.2017: 1-3; 12-5; 10-7; 8-9; 6-11; 4-13; 14-2;
2.ª jornada | 16.09.2017: 3-14; 5-1; 7-12; 9-10; 11-8; 13-6; 2-4;
3.ª jornada | 23.09.2017: 3-5; 1-7; 12-9; 10-11; 8-13; 6-2; 14-4;
4.ª Jornada | 30.09.2017: 5-14; 7-3; 9-1; 11-12; 13-10; 2-8; 4-6;
5.ª Jornada | 07.10.2017: 5-7; 3-9; 1-11; 12-13; 10-2; 8-4; 14-6;
6.ª Jornada | 14.10.2017: 7-14; 9-5; 11-3; 13-1; 2-12; 4-10; 6-8;
7.ª Jornada | 21.10.2017: 7-9; 5-11; 3-13; 1-2; 12-4; 10-6; 14-8;
8.ª Jornada | 28.10.2017: 9-14; 11-7; 13-5; 2-3; 4-1; 6-12; 8-10;
9.ª Jornada | 04.11.2017: 9-11; 7-13; 5-2; 3-4; 1-6; 12-8; 14-10;
10.ª Jornada | 11.11.2017: 11-14; 13-9; 2-7; 4-5; 6-3; 8-1; 10-12;
11.ª Jornada | 18.11.2017: 11-13; 9-2; 7-4; 5-6; 3-8; 1-10; 14-12;
12.ª Jornada | 25.11.2017: 14-13; 2-11; 4-9; 6-7; 8-5; 10-3; 12-1;
13.ª Jornada | 02.12.2017: 13-2; 11-4; 9-6; 7-8; 5-10; 3-12; 1-14.
1.ª jornada | 09.09.2017: 1-3; 12-5; 10-7; 8-9; 6-11; 4-13; 14-2;
2.ª jornada | 16.09.2017: 3-14; 5-1; 7-12; 9-10; 11-8; 13-6; 2-4;
3.ª jornada | 23.09.2017: 3-5; 1-7; 12-9; 10-11; 8-13; 6-2; 14-4;
4.ª Jornada | 30.09.2017: 5-14; 7-3; 9-1; 11-12; 13-10; 2-8; 4-6;
5.ª Jornada | 07.10.2017: 5-7; 3-9; 1-11; 12-13; 10-2; 8-4; 14-6;
6.ª Jornada | 14.10.2017: 7-14; 9-5; 11-3; 13-1; 2-12; 4-10; 6-8;
7.ª Jornada | 21.10.2017: 7-9; 5-11; 3-13; 1-2; 12-4; 10-6; 14-8;
8.ª Jornada | 28.10.2017: 9-14; 11-7; 13-5; 2-3; 4-1; 6-12; 8-10;
9.ª Jornada | 04.11.2017: 9-11; 7-13; 5-2; 3-4; 1-6; 12-8; 14-10;
10.ª Jornada | 11.11.2017: 11-14; 13-9; 2-7; 4-5; 6-3; 8-1; 10-12;
11.ª Jornada | 18.11.2017: 11-13; 9-2; 7-4; 5-6; 3-8; 1-10; 14-12;
12.ª Jornada | 25.11.2017: 14-13; 2-11; 4-9; 6-7; 8-5; 10-3; 12-1;
13.ª Jornada | 02.12.2017: 13-2; 11-4; 9-6; 7-8; 5-10; 3-12; 1-14.
segunda-feira, julho 24, 2017
sexta-feira, julho 21, 2017
2ª Divisão Nacional de Futsal. Que futuro, que caminho a seguir?
Já faz algum tempo que não escrevo nenhum artigo de opinião, mas sinto chegar a altura de colocar o dedo na ferida mais uma vez.
Chegou
o momento de se dizer a verdade, dos Treinadores terem a coragem de
dizer o que pensam sem receio de represálias, ou com medo de hoje,
amanhã ou em outro dia qualquer não poderem ir para este, aquele ou
outro clube em virtude da frontalidade.
Eu,
em 24 anos de futsal, 13 como jogador, 11 como treinador, já vivenciei
de tudo. Desde 1993 que ando neste mundo fantástico que é esta nossa
modalidade. Passei por muitas fases e todas elas distintas: joguei numa
1ª divisão projetada em duas zonas, norte e sul. Fui, dos muitos
jogadores, formados em futebol de 11, que vivi na pele a fusão em
1996-97, entre o futebol de 5/ futsal. Essa fusão obrigou os jogadores,
que até então podiam jogar futsal ao sábado e futebol de 11 ao domingo,
em clubes diferentes, a realizar uma escolha, ou uma modalidade, ou
outra. Eu, felizmente, optei pelo futsal.
Essa
opção levou-me a vivenciar experiências de distrital, 3ª, 2ª e 1ª
divisão, quer como jogador, quer como treinador. Desde a alteração de
uma 1ª divisão em duas zonas para uma só nacional, de uma 2ª divisão
dividida em apenas duas séries para sete, de uma 3ª divisão de 4 séries
passar para seis até ser exterminada.
Passei
pelas dificuldades inerentes ao que era estar numa 1ª divisão: muito
difícil para qualquer equipa que chegava da 2ª manter, ao contrário do
que atualmente acontece, onde se torna muito mais fácil. Pela qualidade
de duas zonas da 2ª divisão nacional, onde em 28 equipas, subiam 4 e
desciam oito. Agora, em 68 sobem 2 e descem 18 ou 20, conforme os
apetites de quem manda.
Muito
mais difícil subir à Liga Sportzone, muito mais difícil manter na 2ª
divisão. Passei uma única vez pela 3ª divisão, com qualidade acima das
distritais, mas necessária para as equipas ganharem alguma maturidade e
experiência para depois vivenciarem o que é estar pelo menos numa 2ª
divisão. Era uma ponte para se atingir um caminho para se conseguir dar
luta na divisão superior, caso esse clube subisse. Neste momento, essa
travessia não existe, foi completamente exterminada desde a época 2014
com a entrada do propalado “Plano Estratégico para o Futsal”. Agora, é
muito mais fácil para uma equipa do distrital subir para uma 2ª divisão,
mas na maior parte das vezes, muito mais difícil de manter. Pois, a
travessia da experiência deixou de existir.
Mas
vamos então ao cerne da questão, ao que me levou a escrever este artigo
de opinião, que acredito ser a de muitos, mas que é a minha sem dúvida.
Qual o caminho a seguir para a 2ª divisão nacional atual? Qual o futuro para a mesma?
O primeiro ponto e mais importante á alterar os quadros competitivos.
É
dizer: “erramos”, a ideia de exterminar a 3ª divisão não surtiu os
efeitos desejados e encontrar uma alternativa. Mas a alternativa não
pode ser uma 2ª B ou uma Liga de Honra, pois estamos fartos de andar ao
reboque do futebol de 11. A verdadeira alternativa é voltar a criar uma
3ª divisão, doa a quem doer. Olhem para nós com olhos de ver e não como
um enteado do próprio pai. Ou então, deixem as pessoas do futsal mandar
no futsal e fazer renascer a federação portuguesa de futsal.
Dentro
dessa alteração, do renascimento da 3ª divisão, a 2ª tem que voltar ao
formato antigo. Nós, Treinadores, temos de fazer ver isso aos clubes que
treinamos, para que os nossos clubes façam força perante os nossos
representantes. E aí, os nossos representantes, as associações
distritais, tem de mostrar a independência do “grande chefe”. Tem de
saber emancipar-se e atingir novamente o seu estatuto, para não apenas
dizer amém. Nós, Treinadores, não devemos ter medo de dizer o que
pensamos ser o melhor para o nosso futsal. Não devemos ter medo de
sofrer as represálias de chegar ao ponto de recear não ter clube na
próxima época pelo fato de termos sido corajosos, frontais e verdadeiros
sobre o nosso futsal. Porque fomos nós, treinadores, jogadores, clubes
que criamos o futsal. Não foi a FPF. Ela apenas se serve de nós para
continuar a encher os bolsos. E continuam assobiar para o lado. Porque
os verdadeiros problemas ninguém no-los resolve. Ou então digam-me como é
possível vários clubes que apenas apresentam jogadores formados no
clube nos seniores pagarem multas atrás de multas porque não tem
jogadores formados localmente. Isto é o quê? Brincar connosco, brincar
com os clubes, brincar ao futsal. É apenas um exemplo, há mais.
Eu,
felizmente, sou mais um dos muitos treinadores que tenho a felicidade
de não ter que dobrar a espinha para ficar bem visto nos corredores. Sou
um dos que já foi atingido por anteriormente ter colocado e dedo na
ferida e exposto uma situação grave, que de certeza continua a ocorrer
por esse país fora. Fui atingido, mas conseguir reerguer-me, consegui
voltar e não ficar esquecido. Aí, tenho de agradecer a quem apostou em
mim e me fez voltar à minha modalidade. Mas o problema subsiste:
continua a ver muitos treinadores e muitos dirigentes a dar entrevistas
sem pôr o dedo na ferida do futsal.
Neste
momento, esta 2ª divisão não cabe na cabeça de ninguém, a não ser de
quem a quis alterar. Neste momento, esta 2ª divisão coloca as equipas a
morder os calcanhares umas às outras, para depois irmos com metade do
trabalho que conseguimos, indo com a incerteza de saber se mantemos,
mesmo tendo realizado uma primeira fase fantástica. Existem ainda
aquelas equipas no que apenas fazem uma aposta mais séria em jogadores
na 2ª fase para conseguir o objectivo no espaço de 1 mês e meio,
objectivo esse não conseguido nos seis meses anteriores. Qual a lógica
disto?
Depois
ainda temos outra questão: de existir equipas que ganham 2 jogos na 2ª
fase e o objectivo está conseguido e depois já ninguém quer nada com o
resto, e as direcções a pagar, ou subsidiar esse resto. Tem lógica?
Mas
o que realmente não faz sentido é apenas subir duas equipas para a Liga
Sportzone. Não faz sentido gastar-se mais para subir do que para manter
na 2ª divisão, pois haverá sempre um 2º classificado das seis séries
continentais, que muito tenha gasto para tentar subir que sabe que
poderá não conseguir, pois o 1º classificado da série açores vai entrar
nessas contas. E já agora, porque a AF Madeira não aceitou criar ou
entrar com uma Série Madeira na 2ª divisão, já alguém alguma vez se
questionou? E porque de uma associação bater o pé à FPF e as restantes
não?
A
grande verdade é que quando se disse que os custos iam ser reduzidos
com este quadro competitivo, quando se disse que se ia conseguir que não
houvesse mais desistências de equipas e que a qualidade competitiva ia
aumentar, apenas se fez isso: disse-se. Não se trabalhou para tal,
porque mais uma vez são os clubes que tem de olhar por si com todas as
dificuldades inerentes ao processo em que se está inserido.
Quando
se fala do diferencial financeiro duma distrital para uma 2ª divisão, o
mesmo não está relacionado com as taxas de jogo e no gasóleo para os
jogos, está sim nos subsídios que tem de se pagar aos jogadores para
poderes ser competitivo. Porque se não conseguires ser competitivo,
podes esquecer, pois a passagem pela 2ª divisão não passará de mais do
que isso, de uma breve passagem que depois poderá trazer consequências
no futuro do clube.
Outro
problema inerente a este processo é a formação das séries: não existe
um clube que saiba ou, em que série irá estar inserido ou, quais as
equipas que vai defrontar. Depois é à vontade do freguês. Porque se
atentarmos às linhas demográficas do país, há qualquer coisa que não
bate bem, por exemplo: na época 2015-16 o Mogadourense da AF Bragança
estava inserido na série B, o Caxinas e o Póvoa na série A. Na época
anterior o Mogadourense passou para a A, trocando com o Caxinas que
passou para a B. Mas porque o Póvoa ficou na A? Para a série B não ter
10 equipas da AF Porto? E porque os Amigos Abeira Douro são a única
equipa da AF Vila Real a permanecer na série B e todos os outros
envolvidos não? E porque a AJAB Tabuaço esteve há dois anos atrás na
série B e agora poderá ir para a C, se está mais perto dos clubes da B?
Só porque pertence à Af Viseu? Não se entende, não tem lógica. Tal como a
situação do Póvoa e do Caxinas, que pelos vistos este ano vão estar
inseridas na série B…qual a lógica? Qual o verdadeiro sentido?
Apenas dou exemplos sem querer ferir susceptibilidades de ninguém, nem dos clubes dados como tal.
Uma
coisa é certa: com este quadro competitivo os gastos continuam iguais
ou superiores, as equipas continuam a desistir e a qualidade competitiva
não aumentou tanto como era previsto. Há séries equilibradas, outras
nem tanto.
Isto para referir
aqueles clubes que mesmo após ter sido campeões distritais acabam os
seus projectos não subindo; ou os outos clubes que mesmo ficando nos
lugares abaixo e com convites por parte da FPF e seus Associados, não
aceitam ir para a 2ª divisão nacional. Provavelmente não só para ficar
endividados, mas também e principalmente para não colocar em causa o
futuro do clube.
Até
quando vamos ter de levar com isto, até quando os manda chuva vão
querer tapar os olhos com uma peneira e deixar de olhar só para as
selecções nacionais ou a liga sportzone?
Até quando?
quinta-feira, junho 01, 2017
segunda-feira, maio 22, 2017
CAMPEONATO DISTRITAL DA 1ª DIVISAO DE FUTSAL INICIADOS MASCULINOS
POS
JGS
V
E
D
GM
GS
PTS
1
Gmdup Vendas Azeitão
8
8
0
0
35
5
24
2
Gd Escola Basica D João I
8
4
1
3
17
16
13
3
Acb Charneca Caparica
8
3
2
3
13
13
11
4
Casa Benf Quinta Conde
8
2
1
5
11
28
7
5
Ca Santa Marta Pinhal
8
1
3
4
14
21
6
6
Ass Mor Bº Novo
8
1
3
4
11
18
6
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