domingo, dezembro 30, 2012
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sábado, dezembro 15, 2012
sexta-feira, dezembro 14, 2012
quarta-feira, dezembro 12, 2012
segunda-feira, dezembro 10, 2012
FUTSAL – Pedro Henriques é o novo Seleccionar Distrital de sub-20
"Pedro Henriques, 36 anos, natural de Vila Franca de Xira, com o Nível 2 do Curso de Treinadores de Futsal, é o novo Seleccionador Distrital da equipa de futsal masculino de Sub-20 da AF Setúbal.
O treinador, que já
trabalhou em todos os escalões etários, garantiu ao afsetubal.pt estar muito
motivado em levar a selecção distrital o mais longe possível no
torneio.
Com 17 anos de
ligação ao futsal, Pedro Henriques entra pela primeira vez no seio da AFS para
liderar a equipa de sub-20. «É mais um desafio importante na minha carreira e
que aceitei com muito prazer e ambição de atingir os melhores resultados
possíveis», começou por garantir.
Antigo campeão nacional de futsal da 1ª divisão, em seniores, ao serviço do Sporting e Benfica, na qualidade de treinador-adjunto, e campeão nacional de juniores pelo emblema da águia, como técnico principal, entre outros títulos conseguidos, Pedro Henriques assume a ambição de levar a equipa distrital à segunda presença consecutiva na final-four do Torneio Inter-Associações. «Primeiro vamos querer vencer o grupo de qualificação zonal e garantir o acesso. Depois é voltar a trabalhar para conseguir o melhor desfecho possível».
Recorde-se que na
edição de 2012,
a equipa de Sub-20 da AFS conquistou, em Vila do Conde, o
3.º lugar da competição inter-associações. Um resultado histórico pela equipa
então liderada pelo treinador Vítor Sousa.
O resultado
conseguido pela equipa no ano passado representa uma fasquia que o técnico
ambiciona, pelo menos igualar. «A AF Setúbal já é muito respeitada pelos
resultados que tem vindo a registar e pela evolução que o futsal tem assumido.
Vamos querer manter esta tendência e é nesse sentido que vamos trabalhar»,
afirma o treinador, que trabalhou recentemente no Japão (dois títulos de campeão
nacional de Sub-23) e na Coreia do Sul, país onde esta época orientou uma equipa
na 1ª divisão.
Pedro Henriques
confessa que há um planeamento definido para acelerar a observação dos
jogadores. «Vamos encetar um novo trabalho e há que aproveitar todos os dias
possíveis para observar os atletas e formar um grupo competitivo»
Refira-se que o
conjunto da AFS vai disputar a Fase Zonal - Sul do Torneio Nacional
Inter-Associações de Futsal Sub-20, entre 11 e 13 de Janeiro de 2013, em Beja.
A equipa distrital
vai medir forças, no Grupo 4, com as congéneres de Santarém, Évora e
Beja."
domingo, dezembro 09, 2012
sexta-feira, dezembro 07, 2012
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domingo, dezembro 02, 2012
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domingo, novembro 25, 2012
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domingo, novembro 18, 2012
sexta-feira, novembro 16, 2012
quinta-feira, novembro 15, 2012
PARA REFLECTIR...
"Quando, após o
último Portugal x Paraguai, o seleccionador nacional Jorge Braz disse
que “temos de começar a falar mais de nós e menos nos outros”, muitos
não terão percebido o verdadeiro alcance desta mensagem. Nem terão
percebido que disso depende, em grande percentagem, o sucesso ou
insucesso do futsal português nos próximos anos.
Enquanto falamos dos outros, não reparamos que os outros não páram. Que os outros não querem saber do que dizemos. Que os outros agem. Enquanto continuamos a ser verdadeiros «experts» em dissertações sobre a galinha do vizinho, não reparamos que os outros não querem saber. Agem.
Continuamos a perder tempo a contar os naturalizados das selecções adversárias. Chamamos Brasil B a Itália e Brasil C à Rússia. Ou vice-versa. Mas não somos capazes de ver que tanto uma como outra Federação têm vindo a desenvolver, ao longo dos últimos anos, projectos importantes no futsal jovem. Não somos capazes de olhar para 2008 e ver que os dois países foram, precisamente, os finalistas do torneio sub-21 realizado na Rússia e que serve de antecâmara para um futuro Campeonato da Europa da última etapa de formação. Onde estava a nossa selecção de sub-21 em 2008? Ninguém sabe. Mas sabemos todos contar os naturalizados dos demais.
Em Itália, a saída de Nuccorini e a entrada de Roberto Menichelli e, na altura, também de Paolo Minicucci no pós-Mundial de 2008, deu origem a uma renovação profunda no futsal transalpino que está, mais do que nunca, virado para a formação. Poucos serão os que conhecem o épico projecto de formação «Scuola Calcio a 5» (em português, “Escola de Futsal”), coordenado por Riccardo Manno. Mas todos sabem contar os naturalizados. Da leitura atenta da recente entrevista de Miguel Rodrigo, seleccionador do Japão, ao 5x4, pode perceber-se muito do sucesso espanhol dos últimos anos. Afirma Rodrigo: “partilhamos muito o nosso trabalho, mesmo quando somos rivais na Liga Espanhola, trocamos os nossos treinos, scouting, vídeos de jogos, planificações, etc. Serve-nos de estímulo a vontade de nos superarmos e sermos melhores, de uma forma amigável e isto não acontece em mais nenhum lugar do Mundo”. Vemos os espanhóis a falar dos demais? Não. Vemo-los preocupados em agir.
Estaremos em condições, em Portugal, de pôr de lado os desejos de um protagonismo rápido e individual e nos centrarmos de vez no essencial? Seremos capazes de deixar de criticar os outros, de perder tempo com observações bacocas e admitirmos que temos um longo caminho para percorrer? Seremos capazes de abandonar esse desporto nacional que é a maledicência e manter o foco em objectivos úteis e profícuos? Seremos, em suma, capazes de nos unir em torno do cumprimento fiel das directrizes do recém-lançado Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Futsal? Não tenho quaisquer dúvidas de que temos potencial para vir a ganhar um título mundial ou europeu. Mas não o podemos exigir, por agora, aos jogadores e equipa técnica/directiva que tanto estão a dignificar o País na Tailândia. Não o podemos exigir porque, em comparação com outras equipas presentes na prova, não tivemos até à data uma estratégia nacional nesse sentido. Não trabalhamos juntos em prol desse desígnio. O que não nos impede, naturalmente, de sonhar com esse feito. Da mesma forma que os bravos comandados por Orlando Duarte conseguiram o bronze na Guatemala.
Temos pela frente anos que se adivinham duros mas que podem mudar de vez – e para melhor -, a face da modalidade que tanto amamos. Temos pela frente a hipótese de escrevermos a nossa própria história, de construirmos o nosso caminho respeitando e fazendo respeitar a nossa identidade. De ousarmos, por uma vez, ser humildes e de nos deixarmos guiar por quem – admitamos – sabe mais do que nós. Por quem, como Pedro Dias ou Jorge Braz, está por dentro dos dossiers como a maior parte de nós não consegue estar. Temos pela frente a hipótese de semear um futuro melhor para todos, se não quisermos que só o nosso futuro seja bom. Se percebermos que os outros podem conseguir ver o que não vemos. Que os outros podem ter soluções para os nossos problemas e que nós podemos ter soluções para os problemas dos outros. Temos pela frente a hipótese de ser melhores. Não porque os outros sejam maus, mas pelo crescimento de todos. Isto, claro, se conseguirmos resistir à enorme tentação que é - e sempre será - a galinha do vizinho."
Fonte: 5x4.eu
Enquanto falamos dos outros, não reparamos que os outros não páram. Que os outros não querem saber do que dizemos. Que os outros agem. Enquanto continuamos a ser verdadeiros «experts» em dissertações sobre a galinha do vizinho, não reparamos que os outros não querem saber. Agem.
Continuamos a perder tempo a contar os naturalizados das selecções adversárias. Chamamos Brasil B a Itália e Brasil C à Rússia. Ou vice-versa. Mas não somos capazes de ver que tanto uma como outra Federação têm vindo a desenvolver, ao longo dos últimos anos, projectos importantes no futsal jovem. Não somos capazes de olhar para 2008 e ver que os dois países foram, precisamente, os finalistas do torneio sub-21 realizado na Rússia e que serve de antecâmara para um futuro Campeonato da Europa da última etapa de formação. Onde estava a nossa selecção de sub-21 em 2008? Ninguém sabe. Mas sabemos todos contar os naturalizados dos demais.
Em Itália, a saída de Nuccorini e a entrada de Roberto Menichelli e, na altura, também de Paolo Minicucci no pós-Mundial de 2008, deu origem a uma renovação profunda no futsal transalpino que está, mais do que nunca, virado para a formação. Poucos serão os que conhecem o épico projecto de formação «Scuola Calcio a 5» (em português, “Escola de Futsal”), coordenado por Riccardo Manno. Mas todos sabem contar os naturalizados. Da leitura atenta da recente entrevista de Miguel Rodrigo, seleccionador do Japão, ao 5x4, pode perceber-se muito do sucesso espanhol dos últimos anos. Afirma Rodrigo: “partilhamos muito o nosso trabalho, mesmo quando somos rivais na Liga Espanhola, trocamos os nossos treinos, scouting, vídeos de jogos, planificações, etc. Serve-nos de estímulo a vontade de nos superarmos e sermos melhores, de uma forma amigável e isto não acontece em mais nenhum lugar do Mundo”. Vemos os espanhóis a falar dos demais? Não. Vemo-los preocupados em agir.
Estaremos em condições, em Portugal, de pôr de lado os desejos de um protagonismo rápido e individual e nos centrarmos de vez no essencial? Seremos capazes de deixar de criticar os outros, de perder tempo com observações bacocas e admitirmos que temos um longo caminho para percorrer? Seremos capazes de abandonar esse desporto nacional que é a maledicência e manter o foco em objectivos úteis e profícuos? Seremos, em suma, capazes de nos unir em torno do cumprimento fiel das directrizes do recém-lançado Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Futsal? Não tenho quaisquer dúvidas de que temos potencial para vir a ganhar um título mundial ou europeu. Mas não o podemos exigir, por agora, aos jogadores e equipa técnica/directiva que tanto estão a dignificar o País na Tailândia. Não o podemos exigir porque, em comparação com outras equipas presentes na prova, não tivemos até à data uma estratégia nacional nesse sentido. Não trabalhamos juntos em prol desse desígnio. O que não nos impede, naturalmente, de sonhar com esse feito. Da mesma forma que os bravos comandados por Orlando Duarte conseguiram o bronze na Guatemala.
Temos pela frente anos que se adivinham duros mas que podem mudar de vez – e para melhor -, a face da modalidade que tanto amamos. Temos pela frente a hipótese de escrevermos a nossa própria história, de construirmos o nosso caminho respeitando e fazendo respeitar a nossa identidade. De ousarmos, por uma vez, ser humildes e de nos deixarmos guiar por quem – admitamos – sabe mais do que nós. Por quem, como Pedro Dias ou Jorge Braz, está por dentro dos dossiers como a maior parte de nós não consegue estar. Temos pela frente a hipótese de semear um futuro melhor para todos, se não quisermos que só o nosso futuro seja bom. Se percebermos que os outros podem conseguir ver o que não vemos. Que os outros podem ter soluções para os nossos problemas e que nós podemos ter soluções para os problemas dos outros. Temos pela frente a hipótese de ser melhores. Não porque os outros sejam maus, mas pelo crescimento de todos. Isto, claro, se conseguirmos resistir à enorme tentação que é - e sempre será - a galinha do vizinho."
Fonte: 5x4.eu
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