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domingo, novembro 25, 2012
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domingo, novembro 18, 2012
sexta-feira, novembro 16, 2012
quinta-feira, novembro 15, 2012
PARA REFLECTIR...
"Quando, após o
último Portugal x Paraguai, o seleccionador nacional Jorge Braz disse
que “temos de começar a falar mais de nós e menos nos outros”, muitos
não terão percebido o verdadeiro alcance desta mensagem. Nem terão
percebido que disso depende, em grande percentagem, o sucesso ou
insucesso do futsal português nos próximos anos.
Enquanto falamos dos outros, não reparamos que os outros não páram. Que os outros não querem saber do que dizemos. Que os outros agem. Enquanto continuamos a ser verdadeiros «experts» em dissertações sobre a galinha do vizinho, não reparamos que os outros não querem saber. Agem.
Continuamos a perder tempo a contar os naturalizados das selecções adversárias. Chamamos Brasil B a Itália e Brasil C à Rússia. Ou vice-versa. Mas não somos capazes de ver que tanto uma como outra Federação têm vindo a desenvolver, ao longo dos últimos anos, projectos importantes no futsal jovem. Não somos capazes de olhar para 2008 e ver que os dois países foram, precisamente, os finalistas do torneio sub-21 realizado na Rússia e que serve de antecâmara para um futuro Campeonato da Europa da última etapa de formação. Onde estava a nossa selecção de sub-21 em 2008? Ninguém sabe. Mas sabemos todos contar os naturalizados dos demais.
Em Itália, a saída de Nuccorini e a entrada de Roberto Menichelli e, na altura, também de Paolo Minicucci no pós-Mundial de 2008, deu origem a uma renovação profunda no futsal transalpino que está, mais do que nunca, virado para a formação. Poucos serão os que conhecem o épico projecto de formação «Scuola Calcio a 5» (em português, “Escola de Futsal”), coordenado por Riccardo Manno. Mas todos sabem contar os naturalizados. Da leitura atenta da recente entrevista de Miguel Rodrigo, seleccionador do Japão, ao 5x4, pode perceber-se muito do sucesso espanhol dos últimos anos. Afirma Rodrigo: “partilhamos muito o nosso trabalho, mesmo quando somos rivais na Liga Espanhola, trocamos os nossos treinos, scouting, vídeos de jogos, planificações, etc. Serve-nos de estímulo a vontade de nos superarmos e sermos melhores, de uma forma amigável e isto não acontece em mais nenhum lugar do Mundo”. Vemos os espanhóis a falar dos demais? Não. Vemo-los preocupados em agir.
Estaremos em condições, em Portugal, de pôr de lado os desejos de um protagonismo rápido e individual e nos centrarmos de vez no essencial? Seremos capazes de deixar de criticar os outros, de perder tempo com observações bacocas e admitirmos que temos um longo caminho para percorrer? Seremos capazes de abandonar esse desporto nacional que é a maledicência e manter o foco em objectivos úteis e profícuos? Seremos, em suma, capazes de nos unir em torno do cumprimento fiel das directrizes do recém-lançado Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Futsal? Não tenho quaisquer dúvidas de que temos potencial para vir a ganhar um título mundial ou europeu. Mas não o podemos exigir, por agora, aos jogadores e equipa técnica/directiva que tanto estão a dignificar o País na Tailândia. Não o podemos exigir porque, em comparação com outras equipas presentes na prova, não tivemos até à data uma estratégia nacional nesse sentido. Não trabalhamos juntos em prol desse desígnio. O que não nos impede, naturalmente, de sonhar com esse feito. Da mesma forma que os bravos comandados por Orlando Duarte conseguiram o bronze na Guatemala.
Temos pela frente anos que se adivinham duros mas que podem mudar de vez – e para melhor -, a face da modalidade que tanto amamos. Temos pela frente a hipótese de escrevermos a nossa própria história, de construirmos o nosso caminho respeitando e fazendo respeitar a nossa identidade. De ousarmos, por uma vez, ser humildes e de nos deixarmos guiar por quem – admitamos – sabe mais do que nós. Por quem, como Pedro Dias ou Jorge Braz, está por dentro dos dossiers como a maior parte de nós não consegue estar. Temos pela frente a hipótese de semear um futuro melhor para todos, se não quisermos que só o nosso futuro seja bom. Se percebermos que os outros podem conseguir ver o que não vemos. Que os outros podem ter soluções para os nossos problemas e que nós podemos ter soluções para os problemas dos outros. Temos pela frente a hipótese de ser melhores. Não porque os outros sejam maus, mas pelo crescimento de todos. Isto, claro, se conseguirmos resistir à enorme tentação que é - e sempre será - a galinha do vizinho."
Fonte: 5x4.eu
Enquanto falamos dos outros, não reparamos que os outros não páram. Que os outros não querem saber do que dizemos. Que os outros agem. Enquanto continuamos a ser verdadeiros «experts» em dissertações sobre a galinha do vizinho, não reparamos que os outros não querem saber. Agem.
Continuamos a perder tempo a contar os naturalizados das selecções adversárias. Chamamos Brasil B a Itália e Brasil C à Rússia. Ou vice-versa. Mas não somos capazes de ver que tanto uma como outra Federação têm vindo a desenvolver, ao longo dos últimos anos, projectos importantes no futsal jovem. Não somos capazes de olhar para 2008 e ver que os dois países foram, precisamente, os finalistas do torneio sub-21 realizado na Rússia e que serve de antecâmara para um futuro Campeonato da Europa da última etapa de formação. Onde estava a nossa selecção de sub-21 em 2008? Ninguém sabe. Mas sabemos todos contar os naturalizados dos demais.
Em Itália, a saída de Nuccorini e a entrada de Roberto Menichelli e, na altura, também de Paolo Minicucci no pós-Mundial de 2008, deu origem a uma renovação profunda no futsal transalpino que está, mais do que nunca, virado para a formação. Poucos serão os que conhecem o épico projecto de formação «Scuola Calcio a 5» (em português, “Escola de Futsal”), coordenado por Riccardo Manno. Mas todos sabem contar os naturalizados. Da leitura atenta da recente entrevista de Miguel Rodrigo, seleccionador do Japão, ao 5x4, pode perceber-se muito do sucesso espanhol dos últimos anos. Afirma Rodrigo: “partilhamos muito o nosso trabalho, mesmo quando somos rivais na Liga Espanhola, trocamos os nossos treinos, scouting, vídeos de jogos, planificações, etc. Serve-nos de estímulo a vontade de nos superarmos e sermos melhores, de uma forma amigável e isto não acontece em mais nenhum lugar do Mundo”. Vemos os espanhóis a falar dos demais? Não. Vemo-los preocupados em agir.
Estaremos em condições, em Portugal, de pôr de lado os desejos de um protagonismo rápido e individual e nos centrarmos de vez no essencial? Seremos capazes de deixar de criticar os outros, de perder tempo com observações bacocas e admitirmos que temos um longo caminho para percorrer? Seremos capazes de abandonar esse desporto nacional que é a maledicência e manter o foco em objectivos úteis e profícuos? Seremos, em suma, capazes de nos unir em torno do cumprimento fiel das directrizes do recém-lançado Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Futsal? Não tenho quaisquer dúvidas de que temos potencial para vir a ganhar um título mundial ou europeu. Mas não o podemos exigir, por agora, aos jogadores e equipa técnica/directiva que tanto estão a dignificar o País na Tailândia. Não o podemos exigir porque, em comparação com outras equipas presentes na prova, não tivemos até à data uma estratégia nacional nesse sentido. Não trabalhamos juntos em prol desse desígnio. O que não nos impede, naturalmente, de sonhar com esse feito. Da mesma forma que os bravos comandados por Orlando Duarte conseguiram o bronze na Guatemala.
Temos pela frente anos que se adivinham duros mas que podem mudar de vez – e para melhor -, a face da modalidade que tanto amamos. Temos pela frente a hipótese de escrevermos a nossa própria história, de construirmos o nosso caminho respeitando e fazendo respeitar a nossa identidade. De ousarmos, por uma vez, ser humildes e de nos deixarmos guiar por quem – admitamos – sabe mais do que nós. Por quem, como Pedro Dias ou Jorge Braz, está por dentro dos dossiers como a maior parte de nós não consegue estar. Temos pela frente a hipótese de semear um futuro melhor para todos, se não quisermos que só o nosso futuro seja bom. Se percebermos que os outros podem conseguir ver o que não vemos. Que os outros podem ter soluções para os nossos problemas e que nós podemos ter soluções para os problemas dos outros. Temos pela frente a hipótese de ser melhores. Não porque os outros sejam maus, mas pelo crescimento de todos. Isto, claro, se conseguirmos resistir à enorme tentação que é - e sempre será - a galinha do vizinho."
Fonte: 5x4.eu
terça-feira, novembro 13, 2012
segunda-feira, novembro 12, 2012
sábado, novembro 10, 2012
sexta-feira, novembro 09, 2012
quinta-feira, novembro 08, 2012
quarta-feira, novembro 07, 2012
terça-feira, novembro 06, 2012
segunda-feira, novembro 05, 2012
domingo, novembro 04, 2012
sábado, novembro 03, 2012
sexta-feira, novembro 02, 2012
quinta-feira, novembro 01, 2012
terça-feira, outubro 30, 2012
segunda-feira, outubro 29, 2012
AF Lisboa ameaça suspender campeonatos devido a falta de policiamento
A Associação de Futebol de Lisboa (AFL) ameaça parar todos os seus
campeonatos de futebol no segundo fim de semana de novembro, caso o
governo não suspenda a entrada em vigor do decreto-lei sobre
policiamento em espetáculos desportivos.
Nuno Lobo, presidente da AFL, disse este sábado à agência Lusa que a eventual paragem acontecerá caso o decreto-lei 216/2012, que "acaba com o policiamento obrigatório em jogos de iniciados e juvenis", entre em vigor a 9 de novembro, 30 dias após a sua publicação em Diário da República.
O presidente da AFL considerou que sem policiamento obrigatório "haverá clubes que se recusam a jogar em determinados campos e árbitros que têm medo de ser agredidos", e admitiu que "os clubes visitados não têm dinheiro para pagar o policiamento".
Nuno Lobo garantiu já ter pedido à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) "para que solicitasse junto do Ministério da Administração Interna (MAI) a suspensão da entrada em vigor do decreto-lei, de forma a permitir uma discussão sobre o assunto".
Caso o decreto-lei entre em vigor, o presidente da AFL está disposto a parar todo o futebol "tutelado" pelo organismo:
"Vamos suspender todos os nossos campeonatos, a 10 e 11 de novembro, e vamos pôr as crianças à porta do MAI a jogar futebol". Nuno Lobo considerou que o diploma, que acentua "o caráter voluntário" da requisição policial em espetáculos relativos a competições de escalões juvenis e inferiores, é uma "medida economicista" e defende uma discussão profunda sobre a matéria.
"No futuro, o caminho até pode ser este, mas não se mudam paradigmas em 30 dias e com uma época a decorrer. Pedimos tempo ao ministério", afirmou, admitindo que a requisição voluntária de policiamento por parte de um clube pode ter custos anuais "na ordem dos 5.000 euros".
De acordo com o artigo 3.º do referido decreto-lei, "nos espetáculos referentes a competições de escalões juvenis e inferiores, quando realizadas em recinto, em regra, não deve ter lugar o policiamento".
O documento acrescenta que caso o policiamento seja requerido, "de forma justificada", os encargos são "suportados pelos respetivos promotores".
Nuno Lobo, presidente da AFL, disse este sábado à agência Lusa que a eventual paragem acontecerá caso o decreto-lei 216/2012, que "acaba com o policiamento obrigatório em jogos de iniciados e juvenis", entre em vigor a 9 de novembro, 30 dias após a sua publicação em Diário da República.
O presidente da AFL considerou que sem policiamento obrigatório "haverá clubes que se recusam a jogar em determinados campos e árbitros que têm medo de ser agredidos", e admitiu que "os clubes visitados não têm dinheiro para pagar o policiamento".
Nuno Lobo garantiu já ter pedido à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) "para que solicitasse junto do Ministério da Administração Interna (MAI) a suspensão da entrada em vigor do decreto-lei, de forma a permitir uma discussão sobre o assunto".
Caso o decreto-lei entre em vigor, o presidente da AFL está disposto a parar todo o futebol "tutelado" pelo organismo:
"Vamos suspender todos os nossos campeonatos, a 10 e 11 de novembro, e vamos pôr as crianças à porta do MAI a jogar futebol". Nuno Lobo considerou que o diploma, que acentua "o caráter voluntário" da requisição policial em espetáculos relativos a competições de escalões juvenis e inferiores, é uma "medida economicista" e defende uma discussão profunda sobre a matéria.
"No futuro, o caminho até pode ser este, mas não se mudam paradigmas em 30 dias e com uma época a decorrer. Pedimos tempo ao ministério", afirmou, admitindo que a requisição voluntária de policiamento por parte de um clube pode ter custos anuais "na ordem dos 5.000 euros".
De acordo com o artigo 3.º do referido decreto-lei, "nos espetáculos referentes a competições de escalões juvenis e inferiores, quando realizadas em recinto, em regra, não deve ter lugar o policiamento".
O documento acrescenta que caso o policiamento seja requerido, "de forma justificada", os encargos são "suportados pelos respetivos promotores".
domingo, outubro 28, 2012
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